Metodologia

A metodologia

• consiste em, tanto quanto possível, integrar em situações de aprendizagem as ações e experiências ocorridas naturalmente ou provocadas pelo educador; situações que permitam à criança fazer um percurso que vá da ação concreta sobre o real à actividade simbólica, progressivamente elaborada e diversificada, e da centração sobre si própria às relações inter-individuais;
• a qualidade das situações é avaliada pelo interesse e participação das crianças, expressos por:

- atitudes de curiosidade e de observação;
- manifestações de compreensão e pesquisa;
- prazer em relacionar elementos;
- acesso a novas formas de agir e de pensar;
- gosto em imaginar e criar;
- alegria em comunicar e cooperar.

 

Conceitos subjacentes

• a criança cresce e desenvolve-se através de um processo de maturação biopsicológica;
• o desenvolvimento intelectual, social e moral insere-se no processo de crescimento e resulta da interação do indivíduo com o meio ambiente;
• a aprendizagem é um processo de construção pessoal de cada criança que ocorre a partir do seu contacto com os objetos, pessoas e acontecimentos; na criança, os conceitos são criados através das ações sobre os objetos; a primeira via para o conhecimento é a ação e não a linguagem;
• através dos comportamentos, podemos inferir acerca da aprendizagem e acerca do desenvolvimento; temos de estar prevenidos de que certos desempenhos, ou seja, aspetos observáveis da atividade mental, tanto podem refletir aprendizagem com compreensão como aprendizagem resultante, sobretudo, ou exclusivamente, da memorização.

 

Conclusão

O nosso projeto assenta numa pedagogia centrada na comunicação e na organização de aprendizagens significativas. Queremos com isso dizer que o mais importante para nós é o desenvolvimento do Homem, isto é, o desenvolvimento da humanidade no Homem – essa humanidade crítica e insatisfeita que permanentemente busca o tesouro escondido da felicidade, e que no mundo procura a concretização do belo e da harmonia. Essa humanidade que, no saber da arte ou da ciência, no arar da terra ou no sulcar do mar, será o senhor da eterna criação.

«Pode ser que um dia se descubra a tal verdadeira natureza do homem. Devemos estar numa pré-história da verdadeira humanidade.», diz o prof. Agostinho da Silva. E, afirma, Konrad Lorenz: «Há até razões para acreditarmos que ele (o homem) seja um simples degrau no caminho que nos conduzirá ao ser verdadeiramente humano. Resta-nos esperar que assim seja.»

Continuamos a questionar e a ajustar a nossa ação educativa. Através dela, como disse alguém, atuamos sobre a inteligência e o caráter, e é o Homem na sua totalidade que nós estamos a formar.

Essa ação deverá enquadrar-se pelo par único, das mais sólidas e belas molduras que o Homem tem a contornar a sua existência:
- uma – a da atividade lúdica, o jogo, o brincar, forma de aprender e de apreender tão vital como respirar ou pulsar;
- outra – a da herança do imaginário, fonte e foz de todo o universo de cada criança, de cada pessoa.

Trata-se de uma relação entre Jogo e Imaginário, lugares de encontro dos afetos, dos conflitos, do exercício do sonho e do pensamento. Lugares onde o existir se transforma em ser.

"QUE A NOSSA ESCOLA SEJA UM DESSES LUGARES"

 

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